Pular para o conteúdo principal

Translate

Desapega!

  O ser humano é um acumulador nato de coisas aleatórias mas uma das piores coisas que o ser humano consegue acumular é memorias. Memorias essas, que diversas vezes são ruins e apenas estão ali para nos fazer sofrer, em vista disso o desapego é algo essencial.
 Necessitamos não apenas desapegar de tudo que nos prende a um momento passado das nossas vidas, devemos desapegar de tudo que nos faça mal, um exemplo disto é pessoas toxicas, se você percebe que algumas pessoas estão na sua volta apenas para lhe fazer mal, desapegue. Conheça novas pessoas e novos meios de convívio social que irão te fazer bem, afinal de contas o mundo tem 7 bilhões de pessoas.
 Se liberte de prisões mentais que o ambiente que você frequenta criou, se liberte de prisões que a sua própria mente criou, crie uma ponte de escape dessa sua fortaleza onde você pode controlar a tudo e a todos. Liberte-se da bolha social que o mundo nos impões todos os dias, queime fotos, apague mensagens se necessário mas nunca se esqueça de desapegar da sua antiga casca, desapegue do seu EU antigo.
 As consequências irão vir afinal de contas não existe nada sem consequência mas nunca se esqueça de reciclar a si mesmo todos os dias, jamais leve os problemas decorridos durante o dia para dentro da sua casa, para dentro da sua mente, Desapegue do passado e deixe o futuro de surpreender, desapegue do ódio que o mundo nos obriga a ter. Desapegue mas nunca desapegue-se de si mesmo!

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Não olhe para trás - Livro 1 (Sinopse)

    Passamos por mudanças constantes na vida, mudamos a cor dos nossos cabelos, mudamos de cidade, de casa, mudamos de personalidade.    Em meus poucos anos de vida, aprendi que mudar é necessário e não, não estou falando de uma mudança superficial de aparência (ela também é boa) mas estou falando das mudanças que fazemos ao longo do nosso caminho para chegarmos a fase adulta ou ao longo da nossa trajetória como adultos.   Este livro foi escrito com muita cautela pensando nos sentimentos que passamos (principalmente os meus) a ter ao longo das mudanças que temos na vida.  Não olhar para trás é muito mais que se desapegar do passado.  Disponível a partir do dia 12 de maio de 2018 !

Ainda estamos aqui... sem memória. (Resenha do filme Ainda Estou Aqui)

"Mas estou envergonhado com as coisas que vi, mas não vou ficar calado, no conforto acomodado como tantos por aí." Assim começa a segunda estrofe de "É Preciso Dar um Jeito, Meu Amigo", de Erasmo Carlos, uma canção que ecoa os tempos sombrios da ditadura militar no Brasil. Se você, assim como eu, teve a oportunidade de assistir ao filme "Ainda Estou Aqui" , dirigido por Walter Salles e estrelado por Fernanda Torres e Selton Mello, certamente ouviu essa música ressoar como um lamento, um grito de resistência silencioso. O filme narra a história real de Eunice e Rubens Paiva, figuras emblemáticas de um período marcado por repressão e censura. Rubens Paiva, deputado e crítico do regime, é capturado e desaparece misteriosamente, uma tragédia que simboliza a brutalidade de uma era que muitos preferem esquecer. Sem revelar spoilers, compartilho aqui as emoções que me assolaram ao assistir, e reassistir, a essa obra dilacerante. Walter Salles, com sua direção sen...

Quando foi que entramos nesse estado de demência?

Carregamos uma nostalgia profunda por um passado que nunca vivemos, um mundo idealizado onde as coisas pareciam mais simples — ou pelo menos acreditamos que eram. As redes sociais, que prometiam nos conectar, frequentemente nos deixam mais isolados. A constante comparação com a vida perfeita e cuidadosamente curada dos outros nos faz questionar: será que realmente estamos vivendo? Estamos presos em uma corrida interminável por validação, negligenciando nossa própria felicidade no processo. A política, por exemplo, antes um assunto distante, agora é onipresente. Crescemos em meio a crises e incertezas, enfrentando os conflitos de um passado que ainda afetam nosso presente, enquanto o mundo muda a um ritmo frenético. A sensação de que as pessoas mais velhas não estão à altura dos desafios de nossa era é avassaladora. Talvez, na verdade, elas nunca tenham aprendido a lidar com seus próprios desafios e, por isso, não sabem como lidar com os nossos. Afinal, ninguém nos ensinou a viver. Somo...