A convicção é uma das poucas certezas que carregamos conosco por toda a vida. É um sentimento de valor inegociável que me proporciona segurança e confiança. Graças a ela, possuo uma visão clara e definida do mundo, mesmo quando as dúvidas surgem. Bertrand Russell afirmava que "A dúvida é o começo da sabedoria, mas a certeza é o fim da felicidade", mas para mim, a dúvida é apenas outra forma de certeza: a certeza do que não quero.
Muitos me consideram uma pessoa de extremos, e concordo em parte. Não acredito em meias medidas. Ou algo é, ou não é. Ou se vive intensamente, ou não se vive. Como diz Oscar Wilde: "A mediocridade é um vício, não uma virtude." e eu particularmente acredito que a diplomacia só é válida em relação a quem realmente importa em minha vida, e poucas pessoas se encaixam nesse perfil. Sou como uma onda que se choca contra as rochas até se esgotar, mas que, no fim, se transforma em uma rocha sólida.
Neste ano, estou farto de nadar contra a maré para encontrar pessoas que não estiveram presentes quando precisei. Pessoas que tinham o dever de me ajudar. Um acontecimento recente, que me levou a diversas conversas com minha terapeuta, me fez perceber algo que eu já intuía: a certeza é fundamental para mim. Não consigo viver em um ambiente incerto, onde não me sinto seguro. A confiança é como um espelho: uma vez quebrado, nunca mais se recompõe.
No fundo, eu sou como uma árvore: minhas raízes estão fincadas em valores e princípios que me guiam. Sou como aquela música que você tem tanta certeza que gostou que a coloca no repeat: às vezes você quer pular para o refrão, outras vezes você quer ouvir a introdução de novo…
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