Quem tem boca vai a Roma. Ou pelo menos tenta. Porque, sejamos honestos, perguntar o caminho é uma coisa; entender a resposta, bem, isso já é outro nível de habilidade. É quase como desbloquear um nível secreto no jogo da vida — um nível que, para alguns de nós, pode incluir mímicas improvisadas, frases desconexas e um sorriso constrangido no final. Imagine a cena: você está em Roma, cercado por italianos carismáticos e gesticulando como se cada dedo tivesse vida própria. Tudo o que você quer é encontrar o Coliseu. Confiante, você solta um “Scusi, dove si trova il Colosseo?” , ensaiado umas cinquenta vezes no caminho baseado em algum tradutor de internet. A pessoa te responde com entusiasmo: um sorriso caloroso, palavras rápidas e um show completo de indicações com as mãos. Você absorve aquilo como quem tenta memorizar a coreografia de uma dança nova e, no final, agradece com um “Grazie mille!”,antes de seguir na direção... que provavelmente não é a certa. A verdade é que essa frase nã...