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Mostrando postagens de novembro, 2024

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Quem tem boca vai a Roma... e se perde no caminho

Quem tem boca vai a Roma. Ou pelo menos tenta. Porque, sejamos honestos, perguntar o caminho é uma coisa; entender a resposta, bem, isso já é outro nível de habilidade. É quase como desbloquear um nível secreto no jogo da vida — um nível que, para alguns de nós, pode incluir mímicas improvisadas, frases desconexas e um sorriso constrangido no final. Imagine a cena: você está em Roma, cercado por italianos carismáticos e gesticulando como se cada dedo tivesse vida própria. Tudo o que você quer é encontrar o Coliseu. Confiante, você solta um “Scusi, dove si trova il Colosseo?” , ensaiado umas cinquenta vezes no caminho baseado em algum tradutor de internet. A pessoa te responde com entusiasmo: um sorriso caloroso, palavras rápidas e um show completo de indicações com as mãos. Você absorve aquilo como quem tenta memorizar a coreografia de uma dança nova e, no final, agradece com um “Grazie mille!”,antes de seguir na direção... que provavelmente não é a certa. A verdade é que essa frase nã...

Precisamos mostrar nossas imperfeições online?

 "Eu também quero ser fútil." Foi citando essa música da Melly que comecei minha última conversa com a minha terapeuta. E, por mais estranho que isso possa soar, essa ideia tem tudo a ver com a forma como vivemos e nos apresentamos nas redes sociais. Afinal, por que tudo que compartilhamos precisa parecer tão importante? Nas redes, existe uma constante pressão para mostrar apenas o nosso lado mais "polido" e "bem-sucedido". Nossos perfis, em sua maioria, são vitrines de conquistas e realizações, como se nossa vida fosse um eterno desfile de bons momentos. Mas será que essa "edição" constante da nossa realidade não nos afasta da nossa própria humanidade? Até que ponto esse filtro contribui para uma imagem superficial de nós mesmos? Redes sociais como o Instagram, especialmente, parecem ter se tornado arenas onde só há espaço para mostrar o que é significativo e impactante. Não é que conquistas não devam ser celebradas — elas merecem destaque, sem ...