Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de agosto, 2024

Translate

A fragilidade das memórias e a Eternidade do esquecimento

Quem nunca se perdeu em lembranças da infância? Corridas que deixam o joelho ralado, passeios com a família, o almoço na casa da vó... Momentos que moldam quem somos. Infelizmente, nem todos somos tão privilegiados. Eu, por exemplo, carrego uma névoa onde deveriam estar as minhas primeiras memórias. São apenas flashes, borrões de um passado distante e confuso. Pode parecer estranho começar assim, mas essa ausência de lembranças me leva a refletir sobre a fragilidade da memória humana. Afinal, o que somos senão um conjunto de memórias? Um dia, seremos apenas fotos amareladas em álbuns de família, nomes em lápides. E aqueles que um dia nos conheceram também se tornarão memórias. É a roda da vida, implacável e irreversível. O último tiro certeiro no alvo. A ideia de que somos passageiros neste mundo, de que um dia seremos esquecidos, pode ser perturbadora. Afinal, vivemos para construir e conquistar sonhos e ainda assim, somos apenas um piscar de olhos na vastidão do tempo. Essa talvez se...

Sobrevivendo aos 20 e poucos: Um guia não tão sério assim

Já ouviram falar que a vida imita a arte? Pois bem, nos meus 20 e poucos anos, a vida tem sido mais parecida com um filme de terror B do que qualquer outra coisa. Sabe aquela cena clichê em que o personagem entra em uma casa abandonada e logo se arrepende? Pois é, a vida adulta é mais ou menos assim. Nestes filmes, os assassinatos ocorrem de formas aleatórias, ou seja, não seguem um padrão como a psicopatia à qual estamos acostumados. E é neste ponto que eu acho os vinte e poucos anos parecidos: de modo geral, não existe um padrão de acontecimentos, ao mesmo tempo em que tudo acontece, nada acontece. A vida pode até não nos matar como nos filmes (apesar de tentar), mas a aleatoriedade dos fatos ou dos eventos é algo muito comum. Atualmente, eu estou com 24 anos e já se passaram cerca de quatro anos desde que completei 20, o que me traz um certo desespero em pensar que muito em breve estarei com 30 anos, mas também me traz um certo alívio em pensar que talvez o meu eu do futuro esteja u...