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Mostrando postagens de 2020

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2020, o ano que minha vida virou de cabeça para baixo.

  De todos os anos mais brutais que já tive nos meus singelos 20 anos de idade, 2020 foi o mais tenso de N maneiras. Eu conseguia imaginar presenciar guerras, políticos errôneos, sem cérebro e outros mas jamais imaginaria presenciar uma pandemia que afetou não apenas a forma como consumimos as coisas mas sim como vivemos em sociedade.  E não, esse não é um texto motivacional para dizer que o ano nos deixou forte e toda aquela ladainha de coach, até porque só quem sabe quais lutas que tivemos que travar para estarmos aqui, nesse momento vivos, somos nós mesmos.   Mas para mim em especial, 2020 chegou como um ano de mudança de perspectivas em quadros gerais, esse ano eu aprendi a me enxergar como artista e entender que não é apenas cantor que faz arte, a arte é diversa mesmo que apenas 1% dos artistas tenham a devida atenção do público.  Esse ano eu tive a oportunidade de lançar 2 e-books que dada a atual situação do mundo caíram como uma luva, aliás, muito obriga...

A complexidade de demonstrar sentimentos fora da escrita

  Esse é mais um daqueles textos não preparados que eu estou fazendo com milhões de cargas emocionais que bom, eu não saberia expressar de outra forma que não seja a escrita e é por isso que o tema desse texto é a complexidade de demonstrar sentimentos fora da minha escrita, esse sou eu dizendo que não sei falar de sentimentos cara a cara.  Nessa última semana me ocorreu um evento que me fez refletir por algum tempo debaixo do chuveiro e pensava que talvez eu seja a pessoa mais besta do mundo por me sentir culpado por isso, nesse último final de semana minha amiga me viu num estado que poucas pessoas já me viram, acho que apenas minha mãe me viu assim, até porque eu consigo esconder muito bem isso tudo e eu não gosto de me sentir vulnerável diante dos meus problemas  Mas olhando para todos os momentos que levaram ao tal incidente, eu percebo que talvez tenha sido apenas uma carga de coisas que me deixaram como fiquei e que me levou a transparecer coisas que eu aprendi em ...

Diversidade, The Crown e arte

  Não tem muito tempo que a quarta temporada de The Crown foi lançada, para aqueles que já sabem do contexto histórico da série e sabem da importância dessa temporada é até calmante ver que tudo ocorreu perfeitamente bem, para aqueles que não, eu irei explicar.  The Crown é uma série que retrata a vida da coroa britânica, a famosa vida de reis, rainhas e princesas que muitos sonhariam em ter e ainda teriam a rainha Elizabeth como mãe, ou quase isso, além de já ser por si só uma série polêmica e não muito bem vista pela coroa, nessa quarta temporada The Crown tratou de um dos assuntos mais delicados para a família real: A princesa Diana, uma das membras mais amadas e mais ilustres que boa parte das pessoas conhecem mesmo várias décadas após sua morte trágica.  Não darei spoiler mas algo nessa temporada me deixou muito mais intrigado do que as outras temporadas, é a primeira temporada de The Crown que eu posso dizer que me deixa mais próximo da realidade da família real, a...

Inferno poético existe

  Faz exatamente 2 meses desde que eu escrevi o meu mais recente livro, Poesias para quem está de coração partido, sim, apesar de ter lançado ele há três semanas atrás eu o escrevi em setembro, na segunda semana de setembro para ser mais exato e eu nunca havia escrito um livro tão rápido na minha vida e eu acredito que por ter escrito algo tão rápido e com uma carga grande no quesito sentimento eu fiquei cansado da escrita, ou melhor da poesia.  Dois meses se passaram e nestes dois meses eu só tive inspiração para escrever apenas duas novas poesias, ou seja, estou em um inferno poético dos grandes e isso é um tanto estranho para mim, afinal de contas, eu sempre fui daqueles escritores que conseguia escrever sobre tudo independente do momento porém eu acredito que com a junção da pandemia e outros problemas o Genivaldo criativo meio que deu uma cansada. Pode parecer algo preocupante mas eu acredito que eu realmente preciso de um tempo sem escrever poesias ou lançar materiais no...

Eu sou fod@

 O termo artista sempre me assustou de uma forma gigantesca, não que eu não gostasse do termo mas sim porque eu não me enxergava como artista mesmo escrevendo desde criança, meio que sempre fui condicionado a entender que ser artista é algo longe de mim e que isso é por exemplo apenas cantar, então esse termo sempre foi algo não muito bem usável no meu caso, mas simplesmente por eu não me ver como artista.  No final de 2019, eu decidi que isso mudaria, eu iria aceitar o termo de artista e mesmo que fosse algo que eu teria que praticar todos os dias, eu iria entender que arte não é apenas cantar e que artista não é só aquele que está nos holofotes da grande massa, e eu comecei 2020 com esse pensamento que iria praticar e mostrar mais minha arte (quem me segue no instagram antes de 2020 deve ter percebido a mudança) e bom, eu consegui aceitar minha coroa como artista e agora estou mais calmo em utilizar o termo.  Daí me surge aquele questionamento: por que relutamos tanto e...

Quem me ensinou a sonhar?

  Não tem muito tempo que a Lagum lançou uma música chamada "ninguém me ensinou", essa música fala sobre sonhos e tem aa pergunta: Quem te ensinou a sonhar?. Quando a música foi lançada eu me apaixonei de primeira por ela pois a música é uma daquelas composições que parece que foi inspirada na sua vida e bom, essa música parece que foi inspirada na minha vida.  Mas ouvindo aquela música em seu dia de lançamento eu me questionava sobre quem me ensinou a sonhar ou melhor, se eu sonho, por qual motivo eu sonho? A resposta mais óbvia para isso seria minha mãe, minha avó e outros da minha família claro, até porque elas me mostraram a trilha ao qual eu deveria sonhar mas lá no fundo elas não me disseram que sonhar é bom, na verdade o meu lado realista vem muito da minha família, principalmente da minha mãe. Sendo assim, quem realmente me ensinou a sonhar? Quem me disse que sonhar é bom?.  Já se passaram algumas semanas desde o lançamento da música e no presente momento em que e...

Poesias para quem está de coração partido

   - Sinopse O ser humano está sempre em constante evolução, mudamos a forma como consumimos os bens naturais, mudamos a forma como consumimos música e mudamos a forma como amamos, mas nesse longo período de evoluções coletivas ou não, não foi possível mudar algo: a forma como se parte um coração. Quebrar o coração figurativo é uma das dores mais inesquecíveis que se pode ter durante a passagem humana na terra, se existe vida fora de outros planetas com certeza eles amam e com certeza eles também quebram seus corações, mas nada se compara a forma como um ser humano quebra o coração. Por isso convido vocês a viajarem para a terra do sentimento, a terra do amor e excepcionalmente a terra do coração partido, bem-vindo ao Poesias para quem está de coração partido, um livro para todos aqueles que já amaram ou que nunca amaram, mas de alguma forma já tiveram seus corações partidos. Leia o e-book aqui : Poesias para quem está de coração partido

Não era falta de responsabilidade afetiva, era falta de terapia.

  Nos últimos tempos tem se falado bastante sobre responsabilidade afetiva nas redes sociais o que é ótimo e importante para que se exista uma compreensão da necessidade da mesma em nossas vidas num período que responsabilidade e afeto estão escassos mas como saber que a responsabilidade afetiva que você tanto clama para aqueles que você se relaciona está correta? Qual o problema de um discurso abusivo por trás de necessidade da responsabilidade afetiva?  Tudo aquilo que é falado na internet de forma desordenada e por muitas pessoas geram conflitos de ideologias e de entendimentos, com o assunto da responsabilidade afetiva não é diferente, existe uma gama de pessoas que falam sobre e existe uma gama de pessoas que ouvem sobre mas o ponto em questão está na forma como o receptor da mensagem capta ela, na forma como ele aplica essa mensagem na sua vida. Em outras palavras, um diabético ouve de um medico A que tal dosagem é a certa e de um medico B que outra dosagem é a correta e...

Ser observador traz mais dores do que alegrias.

 Desde que eu me entendo por gente sempre me disseram que eu sou uma pessoa observadora, uma pessoa que observa costumes e motivações antes de se pronunciar sobre alguma coisa e tal característica vem muito da forma em que eu fui criado, basicamente eu nasci numa família muito observadora até mesmo em quesitos internos, sempre estamos observando algo.  Mas com o passar do tempo ser observador tem me trazido mais dores do que alegrias. Como? Bom, imagine que todos da sociedade estão enxergando o mundo com uma forma de perspectiva, em apenas uma direção e você sabe que essa direção é errada por que você percebeu algumas características que tornam essa direção incorreta porém você tenta alertar essas pessoas mas elas não querem entender você, elas seguem na mesma direção.  Ser observador demais como é o meu caso gera esse conflito de perceber coisas que são prejudiciais antes das outras pessoas e não, não estou dizendo que sempre estou certo sobre tudo afinal de contas não t...

O que andei lendo no período de isolamento

2020 nos mostrou uma necessidade extrema de consumir arte e que coisas que considerávamos costumeiras como ir a shows, festas e etc eram muito mais importantes pro nosso desenvolvimento enquanto sociedade do que pensávamos, visto que não existiam shows presenciais para ir e nem como sair de casa por causa da pandemia (lembrando que a mesma ainda não acabou mesmo que alguns ignorem esse fato), eu decidi me aprofundar em um universo que eu já conhecia porém que estava em segundo plano devido a outras coisas da vida que é ler, sendo assim, trouxe 3 livros que eu gostei bastante de ler durante esse período de isolamento.  1. O Sol é para todos - Happer Lee  Apesar de ser um livro do século passado, O sol é para todos, nos mostra que os problemas sociais atuais são sim um reflexo da sociedade passada (não que não já saibam disso kk) o livro possui uma construção tão intensa que eu diria facilmente que foi baseado nas ultimas décadas mais complexas da nossa passagem por aqui.  ...

O caos me trouxe até aqui.

  Já parou para pensar como você chegou no lugar que você está hoje? Quais foram as escolhas, pensamentos e recusas que você teve que fazer pra ser quem você é hoje? São coisas que eu tenho pensado bastante nesse último final de semana porque eu sempre tenho me perguntando: quem eu seria se não tivesse tomado tal decisão? Que Genivaldo eu seria seria se eu por exemplo não tivesse escolhido ser amigo de determinadas pessoas ou ser de determinada religião?  Isso é muito fora de órbita de pensar porque geralmente nós não pensamos em como nossas escolhas vão nos afetar em uma linha do templo ampla sabe? Basicamente não pensamos que a cada decisão que tomamos e a cada passo que damos nós estamos mudando, mesmo que não percebamos isso e que talvez se algo não tivesse acontecido no momento em que ocorreu nós não seríamos quem nós somos hoje.  E isso se torna mais intrigante ainda para mim quando eu paro para pensar nisso e percebo que eu não seria o Genivaldo que vos fala se não...

Instagram não é terapeuta!

 O uso de redes sociais tem aumentado todos os dias e de uma forma extremamente preocupante, eu mesmo não consigo me lembrar do tempo em que eu não possuía um feed para alimentar ou uma timeline para ler postagens de pessoas que geralmente eu não conheço porém mesmo que eu não lembre, eu tive esses momentos de que eu não utilizava redes sociais, o meu primeiro celular com acesso a internet foi em 2011, então eu já possuía um bom tempo sem acesso a redes sociais. Porém a geração mais atual não possuiu isso, não vivenciou uma infância mais leve sem as telas e isso de uma forma ou de outra afeta drasticamente a mente destes jovens, positivamente ou negativamente.   Exemplo disso é a quantidade de perfis que são criados para falar de saúde mental, não que o objetivo seja incorreto mas os donos desses perfis são realmente pessoas capacitadas para falar de saúde mental? Eles estudam sobre isso ou apenas saem despertando gatilhos até conseguir afetar uma vítima? Isso é basicamente o ...

Por que eu me comparo?

  São exatamente 02:16 da manhã de segunda-feira e eu estou deitado na minha cama enquanto enquanto escrevo esse texto. As minhas duas últimas semanas foram semanas de grande importância, crescimento e mudança para mim. Foram semanas que eu realmente descobri que sim, eu sou capaz de mudar algo. Porém neste último domingo me ocorreu algo que me fez pensar na pergunta que é tema desse texto: por que eu me comparo?, eu posso dizer que sou 99% feliz com a minha arte, eu escrevo o que eu quero, eu falo do que eu quero e mesmo não tendo uma legião de pessoas lendo meus textos, livros e poesias eu fico feliz por ter apenas 3 pessoas lendo ela (quantidade de chute pois não sei o real número) mas para tudo existe sempre aquele 1%, aquele espinho no pé que vc não consegue tirar mas ele incomoda sempre.  Eu sou uma pessoa muito animada com as coisas que me ocorrem na vida e quem me conhece sabe disso, eu sempre estou eufórico e sonhando com coisas estranhas porém numa conversa em uma de...

[GATILHO] CARTA DE DESPEDIDA, CANSEI!

  Esse ano de 2020 tem sido um dos anos mais desafiadores e mortíferos para todos aqueles que possuem bom senso ou não, estamos enfrentando momentos críticos e históricos da humanidade.  Um vírus se alastra constantemente por todos os locais e piora a cada dia no nosso país (sim, a pandemia ainda não acabou mesmo que todos estejam vivendo como se não houvesse mais de 100 mil mortos no país por Covid-19), o fanatismo político e religioso tomou conta das redes sociais, das mesas de jantar de cada família e das entidades que foram feitas para proteger a humanidade, jovens pretos todos os dias são mortos das piores formas possíveis e eu me pergunto: porque não eu?. Pessoas trans são mortas diariamente e são apenas subjugadas e colocadas em uma estatística que mostra que o Brasil feliz e alegre é uma fachada, mostra a estatística de que o Brasil é o país que mais mata pessoas trans no mundo. 2020 não tem sido um ano para iniciantes, não tem sido um ano bom para ninguém e ironicamen...

Oi

Oi, se você está lendo isso eu gostaria de te parabenizar por estar sendo forte nesses períodos sombrios da humanidade, isso mesmo, te parabenizar por estar aguentando firme e para te avisar que mesmo que não pareça, eu sei o que você sente.  Hoje é dia 24/07/2020 e são 05:13 da manhã e sim, eu estou com insônia devido a uma crise de ansiedade que me levou a escrever esse texto (por sinal, tem muito tempo que não escrevo um texto), essa crise de ansiedade em questão é uma crise nova para mim, é uma crise onde eu estou sofrendo por passar tempo demais sem ter contato com o mundo real.  Isso mesmo, eu estou sofrendo por estar passando tempo demais com meus amigos virtualmente, por estar consumindo conteúdos que são bons apenas de forma moderada. Talvez você esteja se perguntando: mas aonde você quer chegar Genivaldo?, bom, eu não sei. Nesse momento estou soltando palavras que estão vindo na minha mente de forma desordenada e simplesmente escrevendo para dizer: não, você não está...

Ouvir Beyoncé não te torna antirracista

Eu passei alguns longos dias pensando se deveria escrever sobre toda a onda de coisa que vem acontecendo no nosso país e no mundo, os eventos são turbulentos e nos fazem perder o foco. Mas, eu decidi escrever sobre algo que me tem intrigado bastante durante esses dias e algo que tenho me questionado: qual a veracidade do posicionamento de fulano?.  Após a morte de George Floyd (pessoa preta) nos EUA milhões de eventos se suscederam como protestos, vazamentos de informações e o seguimento de uma grande massa de brasileiros na adesão do movimento Black Lives Matter (vidas negras importam), algumas semanas antes foi morto uma criança de 14 anos no Rio de Janeiro dentro da sua casa por policiais e bom, eu não vi tamanha comoção depois dos eventos que ocorreram nos Estados Unidos, talvez seja por isso que o país em questão é uma grande potência, ele dita modas.  Mas eu não estou aqui para criticar o tardar do movimento ou a progressão dele, estou aqui para criticar algo que te...

Esta não é uma poesia sobre amor

Esta não é poesia sobre amor. Não, não é sobre você. Esta não é uma poesia sobre como eu chorei por você. Ou sobre todas as vezes que você me decepcionou. Esta é uma poesia sobre como eu estou depois disso tudo. Sobre como eu consegui superar tudo mesmo que eu tenha ficado sem um coração. Esta é uma poesia sobre como eu virei o meu próprio amigo. Esta é uma poesia sobre como eu me tornei meu próprio abrigo. Hoje eu acordei dançando sozinho com aquela música aleatória da minha playlist. Hoje eu acordei me perguntando porque eu escrevi tanta coisa sobre você. Você não merece nem viver. Então não, esta não é mais uma poesia sobre amor. Não adianta me mandar mensagens. Eu não irei te responder. Não adianta me ligar. Eu não quero mais escutar você. Hoje eu acordei cantando com os pássaros. Conversando com meus gatos. E não, esta não é uma poesia sobre amor. É uma poesia sobre como eu superei você. E todas as minhas noites não são mais solit...

Resenha do livro: The Testaments - Margaret Atwood

    The Testaments (Os Testamentos) livro continuativo de The Handmaid’s Tale (O conto da Aia) se passa 15 anos após os eventos do primeiro livro e infelizmente se passa ainda na terrível e tenebrosa Gilead. O livro é bem sucinto em sua ordem cronológica e se baseia nas histórias e depoimentos (testamentos) de três pessoas, uma delas é uma fundadora de Gilead, a outra a filha de um comandante de Gilead e a terceira, uma menina que está fora daquilo circo todo e que apenas ouve sobre Gilead nos jornais e nas aulas de história na escola.  As histórias ao longo da leitura do livro se entrelaçam e se você procura um livro fácil e com poucos detalhes para se entender este livro não é para você (talvez possa ser), este livro mostra que falta de detalhes não é algo que a Margaret quer em suas obras e que essa continuação não foi feita apenas para suprir a necessidade de uma continuação literária mas sim que ela foi feita com um objetivo maior.     A religiosidade...

Estou no limite das trivialidades

  Desde criança me disseram que o mau era mau mas eu nunca liguei de me perguntar qual era o mal que tanto falavam, com o passar do tempo, fui crescendo e com o crescimento fui percebendo que talvez o mal não fosse tão mal assim.  Pude perceber que o que tanto me falavam que era ruim era apenas uma concepção de visão única e individual, não era a minha concepção, não era a minha visão. Então, como saber se o mal é realmente mal se eu nunca vivi aquilo?  Eu decidi me desafiar, decidi parar de viver no limite das minhas trivialidades, decidi me aventurar em buscar se o mal era realmente mal ou se o bem era realmente bem (existe mal sem bem?), decidi sair da caixa em que eu estava encapsulado, decidi desistir.  Talvez eu tenha desistido muito cedo, talvez eu tenha esquecido de absorver alguma forma de amor que ainda estava presente ali mas como saber isso se aquele local me causa dor e a dor é o meu maior inimigo?.  Quebrar era a única solução aparente para...

Se tudo tem um fim, qual será o meu?

  São quase 6:00 da manhã e eu estou acordado misteriosamente com meus pensamentos a milhões e quando estou assim eu gosto de escrever porque tudo flui de uma forma mais fácil. Ontem recebi uma notícia nem tão boa mas também nem tão ruim, na verdade, eu achei que estava preparado para tal notícia mas infelizmente eu não estava.  Ouvir aquelas palavras vindas de terceiros me deu um calafrio terrível e eu comecei a ficar temeroso com o futuro, o que será de mim enquanto jovem com voz ativa? O que será dos meus milhões de pensamentos? Me desequilibrei mais ainda quando percebi que eu não sabia as respostas. Mas se eu não sabia as respostas era porque aquele momento não pedia a resposta destas perguntas, correto? Sim, mas para meu cérebro não é bem assim que as coisas funcionam.  Tudo começou a girar e milhões de coisas do passado começaram a se remoer dentro de mim, peças de um jogo infinito começaram a se encaixar e a fazer sentindo, as invasões desnecessárias de privac...