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Mostrando postagens de setembro, 2018

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Ponte

Por muito tempo eu me prendo a uma vida que não era minha. A uma rotina que eu não queria mais. A uma vida que não era mais um dos meus ideais. Hoje, na beira dessa ponte eu olho para trás e vejo que quase tudo foi em vão. Afinal de contas eu sempre estive na contramão. Afinal, eu sempre busquei ter mais munição. Eu respiro fundo e vejo o vento bater forte no meu rosto. Ele é frio. Mas meu coração está vazio. Conto até três e pulo da ponte. Deixando para trás todas as incertezas. Deixando para trás todas as espertezas. A água irá me transformar. A água fará com quê eu nasça de novo. A água é a mãe do meu ‘EU’ novo.

Estamos numa Matrix?

A uns dias atrás eu decidi fazer maratona de um dos clássicos do cinema, o filme Matrix (amo filmes  de ficção cientifica por sinal), aquele teorias sobre a vida humana em uma grande rede de computador. Que mostra que podemos ser robôs ou então podemos estar sendo controlados por outra pessoa em qualquer canto.  Pode parecer insano esse filme mas ele  têm uma certa base de sentido. Como assim? Bom, basicamente humanos são em um grande hiper mega grau seres controláveis e não eu não estou falando de um controle financeiro ou algo do tipo, eu estou falando sobre um controle de ideologias e pensamentos. A famosa bolha social.  Para alguns pode parecer besteira esse assunto de bolha social ou que talvez elas nem existam mas infelizmente existem e muitos estão tão cômodos nelas que aprenderam a fingir que elas não existem.  Afinal de contas, é muito fácil viver na comodidade, na vida fácil de “vou fazer o que mandam porque é melhor não ser julgado”, é muito fá...

Outro ângulo

Por muito tempo me prendi a viver apenas de acordo com o ângulo que terceiros me mostravam. Eu apenas enxergava em uma direção, em apenas um ângulo, apenas uma forma.  Mas com o decorrer do tempo, eu percebi que havia algo errado com o ângulo que me ensinaram a enxergar, algo estava faltando nele e eu consequentemente precisava encontrar essa peça que falta no ângulo.  Sendo assim, eu me permiti, me permiti a enxergar de todos os alunos, a não apenas enxergar em 45° graus. Com o tempo, eu percebi que existem sim ângulos diferentes, existem formas diferentes de se interpretar um ângulo e a forma como me ensinaram provavelmente estava errada.  Hoje, dois anos após me desafiar a enxergar de um ângulo diferente, eu percebo o quanto mudei.  O quanto enxergar de um ângulo diferente me ajudou a evoluir, a ser resiliente e a florescer.  Enxergar por outros ângulos não é fácil, doí mas é necessário. É um caminho longo, brusco e arriscado, afinal de contas voc...

Sozinho na rua...

  O dia que você me deixou sozinho naquela rua foi agonizante, eu não sabia o que fazer. Ali estava eu, só, em meio a uma multidão de pessoas porém apenas uma importava e a que importava havia acabado de ir embora sem motivo, sem prévio aviso, apenas se foi e me deixou ali, sozinho.  Meu coração pulsou mais devagar e apesar de não demonstrar, pensei que iria infartar. Depois de alguns segundos, ali, parado e sozinho, eu decidi continuar, decidi continuar a andar afinal de contas, sozinho eu não poderia ficar.  Chegar em casa e saber que não teria uma mensagem sua foi a parte mais dolorosa de se acostumar, mas eu me acostumei. Eu me redescobri, descobri um novo eu em minha vida, um eu esse que eu escondia. Eu descobri o meu eu frio, gélido, sem sentimentos.  Foi difícil continuar a caminhada, era como se eu fosse uma máquina e a peça (você) mais fundamental estava faltando, eu estava incompleto porém eu ainda estava funcionando e saber que eu estava funcionando...